A manutenção sofreu grandes revoluções no decorrer do tempo, todas elas resultantes dos impactos das Revoluções Industriais. Entretanto, com o advento da Quarta Revolução Industrial, a manutenção industrial sofreu uma transformação síncrona e disruptiva, ou seja, transformou-se ao mesmo tempo e que as mudanças nas indústrias ocorreram e, além disso, incorporou e adaptou tecnologias que rompiam com conceitos considerados ultrapassados.
Com base nisso, pode-se verificar que grandes empresas de injetam bilhões em pesquisa e desenvolvimento no campo da Inteligência artificial, Computação em nuvem, Big data, Cyber segurança, Internet das coisas, Robótica avançada, Manufatura digital, Manufatura aditiva, Integração de sistemas, Sistemas de simulação e Digitalização.
Novos avanços se sucedem cada vez mais rápido, como por exemplo a aplicação de cobots nas indústrias, robôs que colaboram e aprendem com colegas humanos, gerando a necessidade e implementação de sistema que minimizem drasticamente intervenções para manutenção corretiva através da análise de flhas.
Também há na manutenção da indústria 4.0 a aplicação de drones de inspeção e robôs de limpeza, os quais também desempenham um papel mais importante na manutenção, pois reduzem a necessidade de contato humano com sistemas onde identifica-se maior probabilidade de riscos.
Nesse contexto, também verifica-se cada vez mais a aplicação de termos como manutenção inteligente, sendo esses sistemas de manutenção que fazem uso de técnicas de processamento de sinais e inteligência artificial, atuando simultaneamente, monitorando as condições físicas, tomando decisões, efetuando ações de manutenção e fornecendo diagnósticos precisos de falhas, o que impacta em indicadores com disponibilidade, confiabilidade e manutenibilidade, ou seja, na eficiência global dos equipamentos e, pro conseguinte, do sistema produtivo.