Os avanços na computação em nuvem remodelam a indústria de manufatura em um modelo de negócios de baixo custo, dinamicamente escalável, orientado a serviços sob demanda e altamente distribuído. No entanto, também apresenta desafios como confiabilidade, disponibilidade, adaptabilidade e segurança em máquinas e processos além de fronteiras espaciais (WANG, ZHANG, et al., 2017).
Antes do surgimento do paradigma Edge Computing, Cloud Computing tinha uma estrutura centralizada onde a computação e o armazenamento eram implantados apenas em um servidor centralizado ou distribuído na nuvem remota.
No paradigma Edge Computing uma parte importante das tarefas de computação e até mesmo de armazenamento não acontecem mais na nuvem, mas no “Edge”, disponibilizando os processos de computação mais próximos dos locais onde os dispositivos IoT funcionam (SITTÓN-CANDANEDO, ALONSO, et al., 2020).
Isso permite liberar uma parte importante da carga computacional dos servidores em nuvem, evitando a sobrecarga de tráfego de rede e custos, e reduzindo o tempo de resposta necessário para novos aplicativos baseados em IoT.
Para a manutenção 4.0 isso é mais rápido, seguro e barato quando se divide entre os dados armazenados e processados localmente e os dados enviados para a nuvem.
Referências
SITTÓN-CANDANEDO, I. et al. Edge Computing Architectures in Industry 4.0: A General Survey and Comparison. IoT Digital Innovation HUB,. Salamanca: University of Salamanca. 2020. p. 121-131.
WANG, J. et al. A new paradigm of cloud-based predictive maintenance for intelligent manufacturing. Journal of Intelligent Manufacturing, v. 28, p. 1125-1137, Junho 2017.
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